Curtir - Crónica da Semana

Não sou pessoa de fazer festas quando vejo pessoas que conheço. Nem eu nem a minha irmã. Mas mais a minha irmã. Ainda assim, gosto muito de fazer a festa quando vejo alguém conhecido. True Story. É awesome. Tal como o Barney Stinson que, segundo pesquisa profunda e sem margem de erro, se encontra num poster no quarto de 3 dos 6 escritores deste blog. Agora descubram quem. Se calhar ainda se faz uma votação. Ou não.

Voltando à conversa do conhecer e cumprimentar. Hoje tive de ir comprar umas coisas à superfície comercial do concerto do Tony Carreira. Não sei se deveria dizer Continente em vez de Tony Carreira, mas agora já disse, e como ninguém lê isto, é como se não tivesse dito nada. Continuando, então lá vai o Miguel comprar o sal para a máquina e depois vai à parte da fruta. É sempre uma parte que me faz lembrar uma praça, sem a parte da praça e dos alimentos frescos. Já agora, eu acho que o tomate é fruta mas a minha irmã diz que é legume… Será que eu tenho razão? Expliquem lá que não me apetece ir à wikipedia.

Na parte da fruta encontrei uma pessoa que conhecia. Odeio de morte encontrar pessoas conhecidas quando vou às compras. Não me agrada muito ir lá cumprimentá-las quando estão a escolher a batata para a sopa ou estou eu a ver qual é que é o pacote de cereais com mais fibra porque a minha irmã é esquisita como tudo! Então se vier a Dona Clotilde, a senhora dos joanetes, aí estou lixado. Se a mulher me põe a vista em cima só se cala quando a menina que grita Patinadora à caixa central diz com uma voz fanhosa Estimados clientes, o estabelecimento vai encerrar às treuze horas. Obrigado. Epá! Ó GAJA! Doze mais um não tem U e Obrigado dizem os HOMENS. As mulheres dizem Obrigada. Tá benhe? A Dona Clotilde entretanto teve de ir ao talho porque se fechasse não podia fazer os Pezinhos de Coentrada para o jantar de amanhã. Felizmente é raro encontrar pessoas na aventura semanal de ir à superfície comercial fazer tudo menos passear (principalmente por não costumar ir).

Apesar de tudo o que se pode dizer de mal sobre ir às compras (e não só de hipermercados) a coisa até pode ser proveitosa. As mulheres hoje em dia passam mais tempo nas compras que a viver. E depois têm isto e aquilo para fazer. A verdade é que as mulheres devem ser incentivadas a ir passear aos centros comerciais, ou à baixa, por exemplo. Cortando em orçamentos, só para as fazer passear. Não quero, de forma alguma, andar a dizer que precisam de emagrecer, mas o exercício faz bem, vão ficar com uma resistência óptima e uns tricípetes surais do catano! Olhem que os homens gostam!

Toda esta situação é muito bonita, mas eu estava a falar do quê? Ah, sobre as tangerinas na Babilónia! É muito interessante, não haja dúvidas.

 Quanto a encontrar gente conhecida, a minha irmã costuma ter mais pontaria, quando se dá ao trabalho de olhar para a cara das pessoas. Ainda assim, esforça-se mais que eu para fugir a sete pés. E quando somos os dois com vontade de fugir geralmente lixamo-nos porque o resto da famelga também anda por lá e pimbas, toma lá!

A conversa hoje não está muito inspirada, e peço-vos desculpa pela perda de tempo mas depois de escrever 4 crónicas e nenhuma ficar de jeito acho que posso publicar a última que é a que tem menos javardice escrita.

Aproveito para vos deixar com uma foto na crista da onda do ferro de engomar, porque o verbo curtir me faz lembrar surf e a tábua de engomar foi onde muita gente começou a surfar.

Curtimentos à família.