domingo, 22 de agosto de 2010

Borregar - Crónica da Semana

Borregar ou não borregar? Eis a questão. Pois bem, esta semana até pode ter sido a melhor do 5 e eu borreguei porque não vi metade dos programas. Prometo-vos que tentarei pôr a matéria em dia e depois realizarei todos os comentários que achar necessários ao que se fez no sofá do 5! Também era para ter borregado a crónica mas lá me arranjei (ainda assim sô dona Inês Brito fez questão de pensar na coisa, muchas gracias muchacha Patroa).
 
Numa vasta e pormenorizada pesquisa, Inês Brito encontrou por esses mares de la net uma citação da comentadora Helena Matos acerca do Senhor Engenheiro Independente: "Se há alguma coisa que José Sócrates não faz é borregar." Olhe, e eu digo-lhe com as maiores felicidades e igual quantidade de ironia, que os senhores do supermercado que está aberto de Janeiro a Janeiro infelizmente borregarão (sim, conjugar no futuro). Na semana passada estava eu a comprar a minha merendinha e encontrei na padaria a informação de que aumentarão o preço do pão (True story, it's awesome), andavam eles, que nem senhores Engenheiros, a dizer que manteriam tudo na mesma. Eu também achava que ia ficar tudo bem, mas na verdade eles váo borregar. Sim, é verdade, para além do borrego a 12€ o kilo, agora o termo borrego entra no vocabulário do guia Michelin da Gota Adocicada.
 
Por falar em borrego, sabiam que os reis iam de pata à boca para expelir o conteúdo estomacal (quilo) para o voltar a ingerir? ---um deles, muito provavelmente foi D. Sebastião, esse mesmo, que muitos ainda esperam e foi raptado nos anos áureos da sua maravilhosa e cândida adolescência. Provavelmente ainda estão a pensar porque é que eu disse raptado, mas é apenas a pura das verdades, tão certo como eu conseguir fazer o pino.

COM VOZ DE JOSÉ HERMANO SARAIVA
D. Sebastião, em 1578, andava a brincar com as crianças da sua idade nos intervalos das aulas de esgrima e de não tomar banho, durante a famosa Batalha de Alcácer-Quibir (obrigado wikipédia, com tanta vez que falo eles deviam patrocinar-nos). Por volta da hora do almoço os combatentes tiveram a sua meia-horinha para comer a bucha que a Padeira de Aljubarrota havia preparado, com duas fatias de fiambre porque Sebastião não come tudo tudo tudo (a não ser para fazer os putos comer). Os soldados fartaram-se de gritar pelo pequeno rei, que supostamente estaria a brincar, e chamaram durante horas a fio. Uns, coitados, morriam de fome porque não encontravam o catraio e outros morriam com insuficiência cárdio-respiratória porque estavam a fazer horas extra no campo de batalha. A verdade é que a criança tinha sido raptada. O fiambre era galego e eles queriam a marmita de volta, para poder pôr no frigorífico com o resto.
E perguntam vocês como é que eu sei que ele foi raptado, ainda por cima por espanhóis... Andava eu por essas terras do nosso Portugalito (qualquer semelhança com o galo do programa do Goucha esqueçam-na) e o nevoeiro decidiu dar-me os bons dias, e daqueles nevoeiros bem cerrados, pelo menos até metade do rio. Foi esse nevoeiro que me permitiu descrever toda a minha teoria conjecturada à coisa de 30 segundos enquanto parava para coçar o nariz. O que se passou foi isto: eles pegaram no rapaz porque ele tinha ficado com a marmita do fiambre, pegaram no barco e desapareceram no nevoeiro. O nevoeiro depois levantou e o rapazinho desapareceu. Como não se via, só pode significar que ele foi sugado por terras espanholas que são invejosos e querem tudo só para eles... Afinal, o rapazinho só ia pôr o tupperware para lavar, e depois levava lá, com bolachinhas e tudo.

E pronto, é assim. Espero que tenham curtido a semana e não borreguem muito, deixem para quem sabe.

Cumprimentos à família.

2 comentários:

  1. Pelos vistos a semana de curtição valeu a pena.
    Excelente cronica...parabens.!

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  2. E no final disto tudo...borregar é mesmo o quê?

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